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Sou dona risada! adoro bike e apesar de mil caidas, ainda não desisti! Quero ficar bem velhinha, andando de bike, nem que seja de cestinha na frente. Adoro ficção e apesar disso tudo,sou formada em jornalismo. Tenho uma confecção de roupas para ciclistas e adoro fazer isso também.

08 fevereiro 2007

UFA! Agora já posso andar de bike na Cidade!!

Galera, quem nos enviou esta notícia, foi o Arturo!
Leiam com atenção, pois é de nosso interesse!!
Super bike beijos

Amigos ciclistas:

Lhes envio link para reportagem do site da Prefeitura de São Paulo, sobre a Lei nº 14.266, que cria o Sistema Cicloviário Municipal.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=14640

abraços,

André Goldman
SVMA

ou vejam abaixo:
Lei estabelece ações e metas para uso de bicicletas em São Paulo.


A Prefeitura de São Paulo, por meio do grupo Pró-Ciclista, está promovendo o incremento da estrutura para transporte em bicicletas.
Foram investidos R$ 700 mil nas melhorias cicloviárias promovidas na Cidade no ano passado.

O prefeito sancionou a Lei nº 14.266, que cria o Sistema Cicloviário do Município de São Paulo, contribuindo para o desenvolvimento de mobilidade sustentável.

Na prática, a lei estabelece ações e metas que já vêm sendo desenvolvidas e perseguidas pelo grupo Pró-Ciclista, tais como:

criação de ciclofaixas e ciclovias;
estabelecimento de locais específicos para estacionamento de bicicletas;
articulação do transporte por bicicleta com o Sistema Integrado de Transporte de Passageiros;
agregar aos terminais de transporte coletivo urbano, infra-estrutura apropriada para a guarda de bicicletas;
permitir o acesso e transporte do ciclista com sua bicicleta em vagão especial em trens e metrô.

A Prefeitura de São Paulo, por meio do grupo Pró-Ciclista, está promovendo o incremento da estrutura para transporte em bicicletas.

Foram investidos R$ 700 mil nas melhorias cicloviárias promovidas na Cidade no ano passado.

Em Parelheiros, foi feita a sinalização da ciclovia da Estrada da Colônia, com 2,15 quilômetros.

Também foram realizados os projetos geométricos de ciclovias para conexão do centro de Parelheiros com os centros de Colônia e Embura, além do projeto de sinalização para tráfego compartilhado no centro de Parelheiros.

Está em andamento ainda a licitação para instalação de bicicletário junto ao Terminal Parelheiros, com 300 vagas.

As obras de extensão da Ciclovia da Estrada da Colônia, que ganhará mais 2,2 quilômetros, serão iniciadas ainda neste ano.

Na avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, foi iniciado em 2006 projeto e implantação de melhoramento cicloviário, prevendo extensão de 6,289 quilômetros e sinalização.

Também teve início projeto para a criação de ciclovia no parque linear que será instalado ao longo do córrego Itaim, em Itaim Paulista, com cerca de 3 quilômetros.

A Subprefeitura Itaim está elaborando projeto para a implantação da ciclovia em área onde foi feita a remoção de uma favela, promovendo conexão com a estação da CPTM.

O levantamento topográfico já foi concluído e o projeto deverá ser elaborado e posto em prática em 2007.

Em novembro de 2006, foi iniciada a elaboração de projeto de implantação de melhoramento viário no Morumbi, Vila Sônia, Previdência e Cidade Universitária, incluindo sinalização.

O projeto deverá estar concluído em 90 dias. A obra será realizada pela Prefeitura.

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente realizou licitação para a aquisição de paraciclos em "U" para os parques municipais e para locais indicados pelas Subprefeituras, CET, Secretaria de Esportes e outros órgãos que se interessarem.

Os paraciclos - estacionamentos de curta ou média duração, de uso público e sem controle de acesso - serão entregues no prazo de 30 dias.

Além disso, no licenciamento ambiental do corredor de ônibus da avenida Vereador José Diniz e do Expresso Tiradentes, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e a Secretaria de Transportes acordaram a construção de bicicletários em várias estações do corredor, de ciclovias e ciclofaixas.

Outras ações ainda não iniciadas estão programadas no âmbito do Pró-Ciclista: a extensão da ciclovia da Estrada de Colônia e o projeto de sinalização para tráfego compartilhado em Ermelino Matarazzo, numa extensão de 11,5 quilômetros.

A escolha dessas áreas levou em consideração a constatação do uso da bicicleta como modo principal; a conexão ao sistema estrutural de transporte público; a demanda estimada por terminal; a existência no Plano Diretor Estratégico e nos Planos Regionais; e a aptidão topográfica.

Em São Paulo são realizadas cerca de 130 mil viagens em bicicleta, segundo dados de 2002 da pesquisa origem/destino feita pelo Metrô, o que corresponde a um aumento de 0,6% em relação à pesquisa anterior.

Se considerada modo de transporte complementar, ou seja, associada a outros modos de transporte, a participação da bicicleta no quadro de viagens diárias tende a aumentar significativamente.

A instalação de bicicletários seguros em estações de Metrô e trem, em terminais de ônibus e locais com grande fluxo de pessoas vem sendo defendida pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) desde o início de 2005.

Incentivo à bicicletaA criação de ciclovias no município de São Paulo é determinada pela Lei nº 10.907, de 18 de dezembro de 1990, e regulamentada pelo Decreto nº 34.854, de 3 de fevereiro de 1995. Em função dessas normas legais, toda vez que for aberta uma nova avenida será preciso incluir nela uma ciclovia

.Segundo o relatório do Grupo Pró-Ciclista, as experiências sobre o uso de bicicleta registradas em São Paulo são escassas.

Vários órgãos, municipais e estaduais, fizeram suas tentativas sem, no entanto, consolidar uma política de incentivo ao uso da 'magrela'. Entre os destaques figuram:* Estudo Piloto Ciclovia Cidade Universitária - Parque Ibirapuera: primeiro estudo realizado pela CET em dezembro de 1980, justificado pelo problema da crise energética mundial enfrentado na época, atendendo às recomendações do Ministério dos Transportes sobre a busca de formas de transporte alternativas.

O trajeto tinha 7,7 quilômetros de ciclovias, em sua maioria situadas sobre canteiros centrais de avenidas, apresentando três pontos para estacionamento ao longo do percurso.* Sistemas Cicloviários Setoriais: também proposta da CET, este segundo estudo foi elaborado em 1981, justificando-se, como o anterior, pela economia de combustível aliada à saturação da rede viária.

A proposta, mais abrangente, definia redes setorizadas de percursos ciclísticos - ciclovias, ciclofaixa ou tráfego compartilhado - abrangendo todas as regiões do Município.

A extensão de cada sistema considerava o alcance médio da viagem ciclística e a possibilidade de integração com os demais sistemas de transporte em caso das viagens de maior alcance.

Ao todo, foram propostos 14 sistemas que perfaziam 180 quilômetros, no total, mas ele não chegou a ser adotado.* Projeto Ciclista no Município de São Paulo: proposta da Secretaria do Verde, o projeto foi instituído objetivando estabelecer ações necessárias para proporcionar conforto, segurança e economia ao cidadão ciclista.

Foi criado um grupo de trabalho que apresentou relatório final em 1994 apontando o Plano de Ciclovias na Malha Urbana, dividido por regiões, que, se executado, dotaria a cidade de 300 quilômetros de vias exclusivas para bicicletas, incluindo 20 quilômetros em parques municipais.

Desse total, porém, foram executados apenas cerca de 26 quilômetros. A CET desenvolveu e implantou sinalização em ciclovias construídas pela SVMA em parques municipais.

O primeiro trecho foi criado no Parque Ibirapuera - que hoje conta com 2.650 metros de ciclofaixa -, seguindo depois para os parques Carmo (5.700 metros), Cemucam (3.000 metros) e Anhangüera (2.500 metros).

Em parceria com a antiga Secretaria das Administrações Regionais, foi executada a ciclovia da avenida Sumaré, bem como a da avenida Faria Lima e a do Jardim Lusitânia.

No início da década de 1980, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) passou a implantar terminais de integração rodoferroviária que incluíam estacionamentos para veículos de 4 e 2 rodas.

O primeiro deles funcionou na estação de Jandira, aberto a automóveis, motos e bicicletas.

Bicicletários foram também incluídos nas estações de Pinheiros e Jurubatuba, assim como em outros municípios vizinhos.

No município de São Paulo, a SPTrans conta com estacionamento de bicicletas em alguns terminais de ônibus - Pirituba, Guarapiranga, Capelinha, Grajaú, Vila Nova Conceição, Varginha, Lapa e Jardim Ângela -, mas nenhum deles integra a área fechada e controlada dos terminais.

Código Da Vinci :A bicicleta foi eleita pelos ingleses como a melhor invenção dos últimos 200 anos, em pesquisa realizada pela BBC de Londres, ficando na frente do computador e da internet.

Em uma das páginas do famoso Atlanticus Codex (Código Atlântico), de Leonardo da Vinci, estão os primeiros relatos sobre o projeto de uma bicicleta com transmissão por corrente e roda dentada, já em 1490.

A novidade, no entanto, seria introduzida no mundo somente em 1790, quando o conde Sivrac, da França, idealizou o "Celerífero", veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira, em forma de cavalo, acionado por impulsos dos pés sobre o chão.

O nome do inusitado veículo vem do latim celer (rápido) e fero (transporte).

Desde então a 'magrela' veio sofrendo alterações e melhorias ao longo dos anos, adaptando-se a diferentes usos e circunstâncias.

No Brasil, a bicicleta é usada por grupos sociais diversos, movidos por diferentes objetivos de deslocamento.

Pessoas com poder aquisitivo mais baixo costumam usar a 'magrela' para deslocamentos ao trabalho, enquanto o outro extremo faz utilização dela para o lazer.

O uso desse equipamento como forma regular de transporte para deslocamentos pendulares ao trabalho ou à escola, no entanto, ainda é raro.

Na Europa existe já uma tradição de uso da bicicleta como forma regular de transporte. Em algumas cidades da Holanda a participação da 'magrela' para esse fim chega a 48%.

Contribuiu para isso a implementação de políticas para priorizar o tráfego não motorizado, incluindo a introdução de redes cicloviárias, estacionamentos seguros para ciclistas, restrição ou cobrança de estacionamentos para automóveis particulares, programas educativos e de direção defensiva e cursos para capacitação de ciclistas.

Em cidades onde a presença da bicicleta é significativa, o número de acidentes não é necessariamente mais elevado, já que os motoristas estão mais acostumados à presença do ciclista nas ruas.

Uma das experiências mais interessantes é registrada na cidade de Londres, que adotou, desde fevereiro de 2003, um sistema de pedágio urbano.


Motoristas pagam taxa diária para circular no centro da cidade em dias úteis. Como resultado, registrou-se aumento de 30% no uso da bicicleta e redução de 20% do tráfego de automóveis na área pedagiada.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso da bicicleta como alternativa para melhorar a saúde pública.

Além dos benefícios físicos - combate ao sedentarismo -, o estímulo ao uso da 'magrela' pode reduzir o tráfego urbano e a poluição.

A saúde da população nas grandes cidades está sendo afetada pela forma como nos transportamos.

A poluição tem aumentado o índice de problemas respiratórios, especialmente entre crianças e idosos.

Segundo pesquisas de Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, vive-se em média 1,5 ano menos em São Paulo, por causa da poluição, do que em cidades menos poluídas.

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