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Sou dona risada! adoro bike e apesar de mil caidas, ainda não desisti! Quero ficar bem velhinha, andando de bike, nem que seja de cestinha na frente. Adoro ficção e apesar disso tudo,sou formada em jornalismo. Tenho uma confecção de roupas para ciclistas e adoro fazer isso também.

29 janeiro 2007

Machismo no Pedal

Este e-mail nos foi enviado pelo Vado. Leiam!!


Autor: Fábio Ruas

Mulheres são impedidas de disputar a prova Copa da República

A Copa da República de Ciclismo, que será disputada na Esplanada dos Ministérios, no próximo domingo, está manchada por uma queixa de machismo.

A empresa Yescom, organizadora da prova, simplesmente não conta com a categoria feminina na corrida, a pouco mais de cinco meses dos Jogos Pan-Americanos do Rio.


Indignada por não poder competir na cidade onde mora há 12 anos e em uma prova que vale pontos para o ranking nacional, a norte-americana Julie Ciancio desabafou: "Essa é a mais importante prova no DF. A única que vale pontos para o ranking nacional. Sempre gasto muito dinheiro para viajar, pagar hospedagem e agora era minha chance de somar pontos com baixo custo financeiro. Meu objetivo é ficar entre as cinco do país", disse a ciclista, que terminou a temporada 2006 em 14º lugar.

Apoiada pelas ciclistas brasilienses Raquel Queiroz, Maria José Ribeiro, Cecília Grillo, Juliana Machado, Mariana Haddad e Isabel Ohata, irmã da triatleta Mariana Ohata, Julie entrou em contato com a Yescom.

A empresa, segundo a ciclista, argumentou que seria financeiramente inviável a inclusão de mulheres na Volta da República. "Só vai ter elite masculina e sub-23. O feminino não é lucrativo para eles.

Não acredito nesse argumento, já que a estrutura vai estar montada.

Até a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) tentou convencê-los, mas foram irredutíveis", diz Julie Ciancio.

As atletas avisaram que vão protestar durante a corrida. Elas pretendem dar a largada junto com a elite masculina. "A gente vai alinhar e largar com os homens. Vamos dar umas voltas como forma de protesto", afirmou Raquel Queiroz. "De repente podemos combinar com os homens para a gente dar a primeira volta na frente e eles começarem a corrida, de fato, a partir da segunda volta", completou Julie Ciancio. A goiana Janildes Fernandes, medalha de prata no Pan-Americano de Santo Domingo (República Dominicana), em 2003, propõe um protesto mais radical. "Vamos largar fantasiadas de homem, com barba e bigode", disparou.


A reportagem da Tribuna do Brasil entrou em contato com a Yescom, em São Paulo, mas a diretoria estava em reunião e não retornou às ligações. O presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz Vasconcellos, recebeu e-mail de solicitação de entrevista, como exigiu, mas também não respondeu.

Já o presidente da Federação Metropolitana de Ciclismo (FMC), Humberto Martins, não foi localizado.

Ele é processado por atletas da cidade por não pagar a premiação da última corrida organizada pela FMC, em março do ano passado.

A prova de mountain bike, intitulada Supergiro de 80km, não distribuiu os R$ 22 mil em prêmios que estavam destinados a nove categorias.

Depois disso, não foram organizadas competições pela federação. Brasília não tem campeões em 2006, pois não houve circuito local.

Fonte: Tribuna do Brasil

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